sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pamela Lee

Um dos expoentes da Space Art, Pamela Lee, nasceu em 1949, graduou-se na Universidade do Arizona, vive em Modesto, Califórnia, e é membro da Belas Artes da NASA.
Lee, foi a primeira artista a ter pinturas suas a bordo do Space Shuttle. A sua pintura da missão 51-I do vaivém espacial foi seleccionada pelo Museu Smithosonian e foi também incluída na exposição "Visions of Flight" que foi exibida numa digressão mundial promovida pela NASA.

Ao lado: Bringing In The Big Boy (acrílico) mostra o astronauta William Fisher observando a captura do satélite Leasat 3.

Pamela Lee, tem as suas pinturas divididas por museus e colecções particulares, incluindo diversos astronautas e cientistas, o Museu Gagarine em Star City na Rússia e no Museu Pushkin Art em Moscovo.
Lee era intensamente favorável à cooperação internacional para o espaço, nomeadamente com a, em boa hora, extinta União Soviética. Pamela chegou a visitar diversas instalações espaciais na URSS como convidada do governo soviético, tendo colaborado também com o artista russo Andrei Sokolov. O seu trabalho apareceu em programas de televisão, como por exemplo, Cosmos - Year Of The Comet, Future Flight, Visions Of Other Worlds e Beyond 2000, entre outros. Os seus trabalhos aparecem também em numerosos livros e revistas nos EUA. Desenvolveu também um programa internacional dirigido às crianças sobre Espaço e Arte chamado Space Bridge.     Em baixo: Space Engineers (acrílico)
A Arte Espacial (Space Art) é um termo geral que resultou de um conjunto de ideias provenientes de um cada vez maior conhecimento científico do espaço exterior e mesmo do Universo. Este tipo de arte não se limita a representar realísticamente a situação concreta  da astronáutica e cosmonáutica da actualidade mas  a maior parte das vezes antecipa cenários futuros e futuristas da conquista do espaço pela Humanidade.
Em Baixo: Space Shuttle




A representação do espaço não é uma novidade do século XX. De facto, o tema do espaço foi dominante na decoração de tectos da Alta Renascença e do Rococo no séc. XVIII. No séc. XIX,  o desenvolvimento cultural e a informação empirica redifiniu a pintura. Estudos científicos da visão e da cor, novas visões cintíficas do espaço fisico, a invenção da fotografia e os avanços químicos na preparação das cores das tintas, alteraram para sempre as artes visuais.
Em baixo:: Nuclear Attack On S. Francisco.
O trabalho destes artístas é feito frequentemente lado a lado com éngenheiros e cientistas, porque os ajuda a visualizar e a conceber conceitos tecnológicos e científicos, tornando o sonho da exploração espacial realidade. Mas talvez o mais importante deste tipo de arte gráfica é expandir os horizontes e a visão da humanidade relativamente ao Cosmos.




Em cima: Martian Arches Natural Monument
Death On Mars

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